Nesta sexta-feira (13), o Prime Video liberou os oito novos episódios de Modern Love. Inspirada na coluna de mesmo nome do jornal The New York Times, a nova temporada surpreende por ser um tanto diferente da primeira. Isso porque, dessa vez, a narrativa não mostra as tragédias do amor, mas sim, como ele nasce.
Nomes como Lucy Boynton, Zoe Chao, Kit Harington, Anna Paquin e Garrett Hedlund estão no elenco, agora ambientado para além de Nova York. Há cenas em Dublin, na Irlanda, e Londres, na Inglaterra. Ao anunciar a continuação da série, em 2019, o escritor, diretor e produtor executivo, John Carney, disse: “As possibilidades são verdadeiramente infinitas. As novas temporadas podem mostrar o que significa amar neste mundo complicado.”
Sua fala se traduz na história de um casal que se conhece em um trem quando o lockdown se instala em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Eles não trocam contatos e, por isso, não sabem se vão se ver de novo. Quem se apaixonou durante esse período entenderá a angústia de não poder marcar um encontro e saber se o romance tem chances de dar certo. O enredo reflete a espera de quem quer amar — e ser amado.
Outra narrativa cheia de emoção é a do episódio chamado Am I Gay or Straight? Maybe This Fun Quiz Game Will Tell Me (“Eu sou gay ou hétero? Talvez esse quiz divertido possa me dizer”, em tradução livre), no qual uma adolescente questiona sua sexualidade pela primeira vez ao se sentir atraída por uma garota. Ela busca os famosos quizzes do BuzzFeed para entender o que sente mas, na verdade, acaba descobrindo que esse é um assunto que só pode ser respondido por si. Já em How Do You Remember Me? (“Como você se lembra de mim?”, em tradução livre), dois lados de um mesmo romance são mostrados, nos fazendo duvidar da veracidade de nossas próprias memórias acerca de um relacionamento.
Em geral, os episódios são mais lentos do que os da primeira temporada e a emoção é mais sutil quando comparados à temporada anterior. Não há grandes altos e baixos repentinos porque eles se concentram em experiências mais universais. No final das contas, é a simplicidade que ganha destaque. Ainda assim, quem já passou por situações semelhantes irá se identificar.
Mas há outros pontos importantes a serem considerados sobre a nova temporada:
- Inclusão: Ao contrário da primeira temporada, a segunda faz um trabalho melhor (mesmo que ainda não ideal do -ponto de vista de equidade) ao incluir pessoas de diferentes etnias e sexualidades.
- Episódios curtos: Por ser leve e doce, os episódios são curtos e ideais para serem vistos por quem procura um momento descontraído.
- Histórias independentes: Não é preciso assistir a um episódio para entender o outro. Portanto, quem quiser ir direto para esta temporada conseguirá entender tudo.